Luiz Bras

Luiz Brasil é o nome completo.

Nasci em 1968, adivinhe onde. Exatamente: em Cobra Norato, pequena cidade da mítica Terra Brasilis. Sou fascinado por essa cidade vista primeiro num sonho. Se ela existe realmente ou não, pouco importa. Você sabe que a vida em preto-e-branco, comum, não vale a pena. A vida precisa ser colorida pela invenção. Pela fantasia. Pela imaginação. Desde que sonhei com Cobra Norato, eu resolvi que nasci e moro até hoje nela.

Sou ficcionista e coordenador de laboratórios de criação literária. Na infância eu ouvia vozes misteriosas que me contavam histórias secretas. Hoje coleciono miniaturas e gravuras de zigurates. Gosto de pensar que essas construções míticas, sagradas, simbólicas abrigam criaturas e mistérios do passado e do futuro. De nosso mundo e de outros. Espantei-me ao ver pela primeira vez, no Centro Espacial de Hooloomooloo, uma prótese neurológica conectada a um exoesqueleto. Agora estou tentando resolver, na literatura, a mesma mistura de fascínio e medo que nossos antepassados sentiram ao domesticar o fogo. Só acredito em biografias imaginárias. E nos universos paralelos de Remedios Varo.

Plenitude é escrever livros com a Tereza Yamashita, para crianças e jovens. Conversar com pessoas inteligentes e generosas. Receber um comentário sincero de um leitor interessado. Se este for seu caso, o que está esperando? Pode escrever para luiz.bras@uol.com.br

O que mais? Venci duas vezes o importante e impossível Prêmio Príncipe de Cstwertskst, na categoria romance (2010) e na categoria conto (2014). Mantenho uma coluna mensal no jornal Rascunho, de Curitiba. Intitula-se Ruído branco. Nela escrevo sobre quase tudo, mas principalmente sobre ficção científica e fantasia.